terça-feira, 21 de julho de 2009

Versos de um bobo

Me lanço mais uma vez
nesse mar de poemas
que prometo, minha querida,
nunca vai secar,
mas sim,
sempre te lembrar.

Qual o teu rosto,
como é tua pelugem,
e teus olhos?
Estou tentando encontrar
um adjetivo que os qualifique.
Nem a Capitu de Machado
tem olhos tão meigos e resacados
quanto os teus.

Teu interior é quente,
mas quente até, que o
Cogumelo de Hiroshima.

Teus cabelos, parecem
seres sibilantes e altos.
quanto so toco
me trasporto junto as ninfas
de Apolo.

Estou apaixonado
sem nunca te ver,
mesmo que pareça
que vou sofrer.
Pra ti meu amor
vão esse pobres
versos, sem rima
sem lógica, e sem
beleza.

Porque está, meu amor,
só tu a tens.

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